Chiang Ching – Discurso na recepção dos representantes da Equipe Operária de Propaganda de Pequim e da Equipe de Propaganda do Exército Popular de Libertação

 


- 14 de setembro de 1968

 

Meus queridos camaradas! Nós os saudamos camaradas!  [Quero] aprender com vocês camaradas! Sou uma comunista comum, uma pequena discípula do Presidente Mao e uma pequena discípula das amplas massas. Tenho que aprender com meus queridos camaradas.

Camaradas, fazer algum bem pelo povo é o dever de um comunista. Se fizermos alguma coisa errada, devemos corrigir sinceramente nossos erros. Se alguma coisa foi conquistada, a conquista deve ser atribuída a nosso grande líder, o Presidente Mao, o Comitê Central do Partido, o Grupo Central da Revolução Cultural, as amplas massas revolucionárias do povo e os pequenos generais dos Guardas Vermelhas.

Sou apenas um pequeno parafuso. A classe operária entrou no cenário da luta-crítica-transformação da superestrutura. De fato, a classe operária já havia entrado na cena política em 1964 na linha literária[1]. Esta foi uma conquista que marcou época no Movimento Comunista Internacional assim como uma grande contribuição de nosso líder Presidente Mao ao marxismo-leninismo.

Em 5 de setembro, todo o país havia se tornado vermelho, uma vez que Comitês Revolucionários foram estabelecidos em 29 províncias, municipalidades e regiões autônomas. Esta experiência revolucionária prova a grandeza das contribuições desta revolução. No entanto, muitos camaradas ainda não compreendem claramente o contexto deste movimento de Grande Revolução Cultural Proletária. É nosso dever apresentar a eles a Grande Revolução Cultural Proletária para fazer com que compreendam seu contexto histórico, as estradas conturbadas que percorremos e os erros que cometemos.

Esta revolução deve foi traçada desde o X Pleno do Oitavo Comitê Central em 1964. Neste pleno, nosso grande líder falou dos problemas da classe, das contradições de classes e da luta de classes. O que causou estes problemas? Eles surgiram porque haviam pessoas se opondo à linha proletária revolucionária do Presidente Mao.

Tanto na Conferência Central de Trabalho em Peitaiho em agosto de 1962 quanto no X Pleno do Oitavo Comitê Central em 1964, nosso líder Presidente Mao reiterou que a sociedade socialista perdura por um período histórico consideravelmente longo. Neste período ainda existem classes, contradições de classes, lutas de classes, a luta entre os dois caminhos, do socialismo e do capitalismo, e o perigo da restauração capitalista.

Por causa da natureza de meu trabalho e porque eu estava sofrendo de uma doença grave, meus médicos me aconselharam a participar em atividades culturais para melhorar o equilíbrio de meus sentidos de audição e visão. Assim, eu entrei em contato com um pouco de literatura e arte. Isso aconteceu por volta de 1960. Naquele momento eu descobri que o que aparecia nos palcos e telas era fútil, estrangeiro e velho. Haviam filmes de Hong Kong, do imperialismo dos EUA, do revisionismo soviético e de outras nações capitalistas... No conjunto, eles apenas propagandeavam o capitalismo e o feudalismo ao invés de servir aos operários, camponeses e soldados. Eles representavam os operários, camponeses e soldados de maneira incorreta. Foi no verão de 1962, não sabendo que tipo de homem Liu Shaoqui era, que eu fui até ele e disse: “Isso é jogar o machado depois do cabo”. No mesmo ano, eu falei com quatro ministros e vice-ministros e pedi a eles que servissem aos operários, camponeses e soldados, para fazerem com que o heroico povo trabalhador chinês, a classe operária, os camponeses pobres e médio-baixos e o Exército de Popular de Libertação fossem conhecidos. Mas ninguém queria me escutar. Eu pedi a eles que ao menos fosse permitido o direito de escrever críticas sobre isto, mas novamente não prestaram atenção. Todos os órgãos de imprensa estavam sob seu controle.

Eu fui para Xangai no inverno de 1962. O camarada Ko Chingchi, que estava vivo na época, me apoiou. Com seu apoio, escrevi um artigo denunciando as peças teatrais ruins e contrarrevolucionárias. No semestre seguinte, continuei a exigir o direito de fazer críticas. Eles não concordaram. Naquele momento o Comitê Central estava se reunindo; eu os provoquei chamando pelo camarada Yao Wenyuan. Quando o convidei, eles tiveram medo de Yao Wenyuan; eles o chamaram de “bastão” [um capanga]. Eu argumentei que o camarada Yao Wenyuan era um bastão dourado do proletariado. Então, de má vontade, eles submeteram uma nota e um comentário Presidente e a mim. O Presidente fez uma série de correções. No entanto, depois de receber seus artigos, eles mudaram algumas das partes mais críticas. Além disso, eles publicaram os artigos no Diário de Kwangming sem manda-los ao Presidente para outra revisão. Na época, eu percebi que não era suficiente apenas escrever comentários; tínhamos que participar na prática das artes. Assim, eu escolhi alguns roteiros teatrais e organizei o artigo “Sobre a dispensa de Hai Ju de seu cargo”. Foi muito difícil organizar este artigo; ele não pôde ser feito sem o apoio do presidente e a ajuda concreta de Ko Chingchi. [Este artigo] foi revisado muitas vezes, e eu pessoalmente o li três vezes. Aqueles contrarrevolucionários ouviram atentamente, e disseram “gravamos o artigo ‘Sobre a dispensa de Hai Ju de seu cargo’”. O que eles disseram era correto, porque eles eram contrarrevolucionários que havia se infiltrado em nossas fileiras! Em qualquer lugar em que eu fosse, eles me seguiam; eles instalaram escutas. Eles espionaram e controlaram o Presidente, o vice-presidente Lin, o primeiro-ministro e eu! Camaradas, foi assim que as coisas aconteceram!

Para resolver o problema da luta [pelos palcos] na ópera de Pequim, o problema dos soldados, eu fui a Hainan em 1964 sem contar a ninguém; eu não ousava contar a ninguém. Em Hainan, eu analisei as ações dos soldados para resolver o problema das lutas. Então, fui para Xangai para ver como aquelas peças estavam andando, porque sabia que algumas pessoas estavam tentando sabotar a encenação das peças. Eles disseram que nossas peças teatrais revolucionárias modernas eram apenas peças normais com o acréscimo de cantos. Eles eram realmente muito ignorantes! A ópera chinesa sempre foram dramas falados com cantos. Eles disseram que nossas peças eram tão sem graça quanto a água. Mas o que há de errado com a água? Sem a água, morreríamos de sede. Se temos água, podemos fazer alguma outra coisa a partir dela. Na época em que encenação das peças estava acontecendo, o Presidente aprovou um artigo de Yao Wenyuan e o entregou a todos os camaradas para que estudassem. No entanto, os burgueses donos do poder pensáramos que tínhamos apenas duas peças e meia.  Quais duas peças e meia? “Lanterna vermelha”, “A praia da família Sha” e “O ataque surpresa do regimento Tigre Branco”. Esta última era contada como sendo apenas meia peça. Neste momento, eu devo dizer a todos os camaradas: nosso grande líder, o Presidente Mao, o vice-presidente Lin[2], o primeiro-ministro Chou, o velho Kang, o camarada Chen Boda e as grandes massas do povo, os trabalhadores revolucionários da literatura e das artes são seus apoiadores; eles estão resolvidos a seguir de perto o Presidente. Essas peças tratam da combinação revolucionária de três-em-um, da luta-crítica-transformação e da luta de opostos. Esses dias foram tempos difíceis para mim. Foi na época em que Wang Kuangmei, o grande agente [dos reacionários] e contrarrevolucionários, fez a “Experiência de trabalho em Taoyuan”. Era também um momento em que o líder contrarrevolucionário Liu Shaoqui fez um relatório aberto para se opor ao nosso grande líder, o Presidente Mao. Eles continuaram a sabotar os 23 artigos nas áreas rurais em 1965. Peng Chen freou isso momentaneamente. Eles levaram adiante uma restauração do capitalismo considerável no campo. Lo Juiching, o grande contrarrevolucionário, tomou o poder militar.

Em janeiro e fevereiro de 1966, eu estava incapaz de lidar com essa situação. Eu tive que pedir [a ajuda dos] “santos” do Exército Popular de Liberação e do proletariado. Eu enviei pessoalmente isso ao vice-presidente Lin para a sua avaliação. Ainda que eles [os maus elementos] tentassem de muitas maneiras detê-la e obstrui-la, ela [a encenação] foi finalmente realizada com o apoio do vice-presidente Lin. Ao mesmo tempo, eles formularam uma coisa chamada “Relatório de fevereiro”. Além disso, um contrarrevolucionário, Lin Mohan, roubou as minutas de nosso encontro de debates. Ele mudou algumas partes e afirmou que o trabalho era sei. Que vergonhoso! O Comitê de Redação para o Grupo Central da Revolução Cultural foi montado naquele momento. Uma reunião ampliada do Politburo foi realizada para redigir a “Circular de 16 de maio”. Enquanto isso, Liu, Deng e Tao, do Grupo Central da Revolução Cultural pregaram seus pregos [infiltraram agentes] no Comitê de Redação. Nós não sabíamos disso na época. Na época, Wang Li, Kwang Fen e Chi Penyu tinham alguma ligação com os contrarrevolucionários Wu Chuanchi e Pan Tzunien. Eu era apenas uma trabalhadora normal do partido guardando a passagem. Eu os aconselhei a não se comunicarem com eles [Wu e Pan], porque eu não compreendia estes homens. Eu ainda não tinha ouvido falar de Wu Chuanchi; eu sabia que havia alguém chamado Pan Tzunien, mas eu não sabia que ele era um grande renegado. A luta começou naquele momento. Camaradas, eu estava muito cansada naquela época; eu apenas trabalhava em período parcial, mas eu estava atenta à situação de toda a nação. O Presidente Mao propôs em uma reunião ampliada do Politburo Central que grupos de trabalho não fossem enviados. Liu Shaoqui e sua claque ainda enviaram outros grupos de trabalho.

Camaradas, eu fiz uma coisa tola: quanto eu estava em Xangai, o “incidente de 3 de junho” aconteceu na Universidade de Nanking [O “incidente de 3 de junho” se refere a uma manifestação organizada por Kuang Yaning, então reitor da Universidade de Nanking, para repudiar os maoistas]. Eu sugeri a Chiang Weiching que chamasse uma manifestação de massas para dar seu apoio à revolução de massas. Ele não aceitou minha sugestão. Eu o tomei por um bom homem. Imediatamente depois disso, aconteceu o “incidente de 6 de junho” em Sian, e o “incidente de 18 de junho” na Universidade de Pequim [O “incidente de 18 de junho” se refere à resistência maoista à luta dos grupos de trabalho contra Lu Ping, então reitor da Universidade de Pequim]. Nieh Yuantzu e alguns outros publicaram o primeiro grande cartaz; a Universidade de Tsinghua se opôs ao grupo de trabalho de Wang Kuangmei. Eles foram excelentes. Naquele momento, os pequenos generais Guardas Vermelhos se levantaram na sociedade; eles destruíram os “quatro velhos”, acenderam o fogo da solidariedade itinerante e despertaram o poder da Revolução. Os seus méritos não podem ser apagados. Este é um fato histórico.

Em 1967, houve a “tempestade de janeiro”, a tomada do poder. Porque em 1966 nosso grande líder, o Presidente Mao, fez todos os esforços possíveis para salva-los, mas eles se recusaram a seguir a linha revolucionária do Presidente Mao. Xangai tem 1.200.000 operários industriais e uma gloriosa tradição revolucionária. Assim, a classe operária se levantou para tomar o poder. Mas logo depois veio a “contracorrente de fevereiro”. Muitos camaradas não compreenderam esta questão. O que foi a “contracorrente de fevereiro”? Depois da tomada de poder de janeiro, um punhado de elementos revisionistas contrarrevolucionários que não se resignaram com seu fracasso [contra-atacaram]. Em uma reunião do Politburo Central, o renegado Tan Chenlin se levantou e disse que tudo o que o Grupo Central da Revolução Cultural havia feito era errado! Ele disse que ele havia seguido o Presidente na construção da Revolução por 40 anos, [mas] ele não o seguiria mais no 41º ano! Então ele pegou sua maleta e saiu da reunião. De fato, ele nunca seguiu o Presidente ao longo da Revolução. Nós sabemos [disso] e, é claro, devemos tentar saber mais em outro momento. Ou seja, naquele momento, Wang Li, Kuan Feng, Chi Penyu, Hsia Hua, Yang Chenwu, Fu Chungpi e Yu Lichin estavam conspirando juntos. Nós não sabíamos. Mais tarde, nós descobrimos que eles estavam juntos de canalhada maldosos como Wu Chuanchi. Eu fiz muitos trabalhos ideológicos [teóricos], mas a cada vez eu me deparava com uma recusa. Eu ainda os explicava pacientemente, esperando que retornassem [ao caminho correto]. Mas eles não escutavam. Eles tinham três homens que influenciavam as massas – isso tinha implicações na situação geral. Assim, nós do Grupo Central da Revolução Cultural nos reunimos para discutir o problema e adotamos uma separação política. Chin Penyu foi temporariamente separado [do grupo], mas Wang e Kuan não foram. Deste modo, os pequenos generais foram muito estimulados. De fato, o Grupo dos Céus e o Grupo da Terra foram separados por canalhas por detrás dos panos como Wang, Kuan, Chi, Hsiao, Hua, Yang Chenwu e Fu Chungpi, e muitos dos pequenos generais foram enganados. Nós criticamos [Chi, etc.] muitas vezes em julho, agosto e setembro do ano passado, mas eles não nos ouviram. Eles causaram divisões, fazendo uma luta de massas contra as massas. Os inimigos manipularam as cordas por trás dos panos e então fugiram.

Na última metade do ano passado, tivemos reuniões de discussão com os camaradas operários e os círculos artísticos e literários. Em todas as reuniões, falávamos do problema de depurar as fileiras de classe. Também falamos muitas vezes sobre a grande aliança e a combinação revolucionária de três-em-um. Mas alguns pequenos generais que haviam sido manipulados não ouviram nossos conselhos. Particularmente em 24 de março deste ano, nosso vice-presidente Lin veio a este mesmo lugar e disse aos camaradas que expulsassem Yang Chenwu, um homem de ambição, e Fu Chungpi e Yu Liclohin, os grandes renegados. Antes daquele tempo, Fu Chunpi arbitrariamente liderava homens armados, invadindo os escritórios de nosso Grupo Central da Revolução Cultural para fazer prisões; eu o expulsei. Ainda haviam muitos outros acontecimentos anormais. Assim, nosso grande líder, o Presidente Mao e o vice-presidente Lin convocaram uma reunião para nós. A reunião aconteceu em 24 de março. Em 25 de março outra reunião aconteceu em razão de Wen Yucheng, o novo comandante do batalhão, porque eles não aceitavam o camarada Wen Tucheng. Então, em 27 de março, nós organizamos uma manifestação de massas de 100 mil pessoas no Estádio Operário. Depois dessas três reuniões uma luta armada de grande alcance foi lançada em 29 de março. Foi um grande erro, um grande erro para os pequenos generais. O Grupo dos Céus e o Grupo da Terra era originalmente um mesmo grupo, e foi dividido por eles. O Grupo da Terra se mobilizou antes da “contracorrente de fevereiro” e boicotou a “contracorrente de fevereiro”. O Grupo dos Céus se moveu um pouco depois. Mas na oposição a Wang, Kuan, Chi, Yang, Yu e Fu, o Grupo dos céus foi um pouco anterior. É isso o que gostaria de explicar a vocês. No entanto, o que dificilmente pode ser explicado com clareza é que, em 29 de março deste ano, houveram grandes lutas nas Universidades de Pequim e na Universidade de Tsinghua. Elas foram causadas pela manipulação e o controle de inimigos desesperados por detrás da cena. Este erro deles foi o mais grave, mas ainda devemos ajuda-los, educa-los e reforma-los. Porque os livros que eles leram e as escolas que eles tiveram foram as da linha de educação revisionista Liu-Deng. A sua ideologia é basicamente ou em parte uma ideologia burguesa, que deve ser transformada.

Apenas em 27 de julho, sob a direção de nosso grande líder Presidente Mao, a classe operária lançou uma campanha de luta-crítica-transformação na superestrutura. Aqueles estudantes não queriam nem lutar, nem criticar, nem transformar. [Ao invés disso,] eles se envolveram na luta armada e se separaram das massas como um todo e também das massas em sua unidade. O Bandeira Vermelha publicou o artigo “A classe operária deve dirigir tudo”. De 27 de julho a 5 de setembro, as equipes operárias de propaganda do Pensamento Mao Tsé-Tung e as equipes do EPL de propaganda do Pensamento Mao Tsé-Tung se colocaram na maior parte das superestruturas de Pequim para ajuda-las, guia-las politicamente e reorganizar a grande aliança, a combinação revolucionária de três-em-um e a luta-crítica-transformação. Elas se mantiveram ali, continuando a dirigir. Como apontado na nota editorial do Bandeira Vermelha, uma grande mudança estava acontecendo no período de 25 de julho a 5 de setembro; ou seja, nossas fileiras operárias entraram em cena, causando uma grande mudança. Deveríamos ver esta mudança; ou seja, a maior parte dos intelectuais pode se unir com os operários, camponeses e soldados, eles querem seguir a linha revolucionária do Presidente Mao e querem obedecer e aceitar a direção da classe operária. A classe operária, é claro, exerce a liderança através de seu partido político – o Partido Comunista.

Por muitos anos, o Presidente Mao repetidamente nos instruiu. Devemos nos unir com a maioria absoluta, com os mais de 95% do povo de todo o país. Depois da questão da nota editorial de 5 setembro, nossos camaradas devem pensar mais nessa questão. Depois de distinguir o certo do errado, devemos consolidar mais de 95% da classe operária. A classe operária também luta! Não pensem que vocês não lutam! Vocês lutaram bastante, e criaram a grande aliança e a combinação revolucionária de três-em-um antes de entrarem nas escolas. Caso contrário, vocês ainda teriam que lutar. Consolidar 95% dos camponeses pobres e médio-baixos; consolidar 95% das forças armadas – o EPL. Um punhado de maus elementos também se infiltrou nas forças armadas. Mas a sua tentativa de expulsar esse punhado do exército foi errada. Esse punhado [de que eles falavam] não eram Peng Chen, Ho Lung, Lo Juiching e Yang Chenwu. Unam 95% dos estudantes. Unam 95% dos professores e operários [nas escolas]. Unam 95% dos quadros.



*Traduzido de https://www.marxists.org/archive/jiang-qing/1968/september/14.htm

[1] Nota do blog: Chiang Ching se refere à Campanha de Educação Socialista, lançada no fim de 1963 e que precedeu o lançamento da Grande Revolução Cultural Proletária em 1964.

[2] Nota do blog: No período em que Chiang Ching faz o discurso, a linha liquidacionista de Lin Piao ainda não era conhecida. Lin Piao e seus associados, como Chen Boda, tiveram um papel importante no desenvolvimento do "esquerdismo" durante a Revolucão Cultural, incluindo o desenvolvimento de certas formas do "culto do indivíduo" em relação ao Presidente Mao - contra a orientação e a crítica justas desta prática já desenvolvida pelo próprio Presidente - e, a partir de 1970, se opõem cada vez mais à linha revolucionária no Comitê Central do PCCh. Hoje, sabe-se que, neste período posterior, Lin Piao chegou a entrar em contato com o Kuomintang para tentar uma contrarrevolução na China com o objetivo de garantir uma posição privilegiada no aparelho de Estado.

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